Mônaco, o principado sobre uma montanha...

                   Nosso blog começou sua jornada a partir da França, pois não é por acaso que este é um dos países mais visitados do mundo e também um dos maiores geradores de receitas vinculadas direta ou indiretamente ao turismo... Mas vamos dar um tempinho na França pois dedicaremos este post ao seu vizinho mais chique...               

            

              O Principado de Mônaco ou, Principatu de Múnegu, em monegasco, é uma cidade-estado soberana, ou um microestado localizado no sul da França e considerado um semi-enclave pois, apesar de ter apenas fronteiras com aquele país, é detentor de litoral e águas territoriais. 

      O pequeno litoral de Mônaco, aliás, é responsável por boa parte do charme inconfundível do local, acolhendo inúmeros cruzeiros de luxo que circulam pelo Mediterrâneo e promovendo o turismo de alta performance no país. A atração mais procurada é seu famoso Cassino, no qual os próprios cidadãos são proibidos de entrar, sendo obrigatória a apresentação de passaporte estrangeiro na para habilitar a entrada.

              Desta forma, apesar de Mônaco ser proporcionalmente o país com maior número de milionários e  um dos países com melhores indicadores de qualidade de vida, aos próprios monegascos é negada a possibilidade de arriscarem suas fortunas no mais famoso Cassino do mundo...

               A história recente do principado está ligada à Família Grimaldi que governa o território há mais de sete séculos. Mas existem registros muito mais antigos que demonstram a passagem de diversos povos por aquela pequena região como os lígures, tradicionais habitantes de uma extensa área que incluía porções hoje pertencentes à Itália. Além deles, disputaram, comercializaram ou simplesmente saquearam o penhasco hoje conhecido como Mônaco povos como os  gregos, fenícios, romanos e sarracenos...

Brasão das Armas

              Em 1297, dentro do contexto das disputas entre guelfos e gibelinos que defendiam respectivamente que a supremacia do poder deveria pertencer ao imperador ou ao papa, Francesco Grimaldi, um líder guelfo em fuga de Gênova, chegou à fortaleza gibelina existente no penhasco com um pequeno efetivo militar. Ciente que sua capacidade bélica não favorecia o cerco, Francesco, chamado de "o Esperto", juntamente com seu primo Rainier, veste-se de monge e solicita abrigo na fortaleza. Escondendo suas espadas sob as vestes monásticas, atacaram os guardas durante a madrugada e abriram os portões da fortaleza, permitindo a entrada de seus companheiros e a tomada do castelo. Francesco não teve filhos, cabendo aos descendentes de Rainier governar o pequeno Estado até os dias de hoje.  Este fato histórico, fruto de um estratagema um tanto impiedoso,

é lembrado no Brasão das Armas de Mônaco.

             Apesar de constituir hoje um destino reconhecidamente ligado ao luxo e à sofisticação, durante muito tempo Mônaco não foi muito além de um pequeno povoado sobre um rochedo banhado por um quase inexpressivo litoral. Foi apenas a partir do final do século XIX com a inauguração do Cassino em 1863 e a construção de uma linha férrea ligando o principado à Paris que o desenvolvimento começou a chegar e, de lá para cá, o crescimento econômico foi imenso, fazendo com que o país fosse considerado um dos melhores locais para se viver. 

              A vocação turística foi reforçada com outros meios de obtenção de divisas, como a adoção de medidas econômicas que tornaram  Mônaco um dos chamados "paraísos fiscais". Assim, muitas empresas preferem estabelecer suas sedes no principado, em virtude das taxas de impostos aplicadas. Esta peculiar condição tem despertado a atenção de players mundiais que questionam atitudes consideradas anti-éticas por parte de governos que empregam este tipo de política. Particularmente com a França, cuja relação com Mônaco é regida por tratados específicos, existe um acordo de pagamento de impostos por cidadãos franceses ao seu país de origem, mesmo que residam no principado. 

            Tão particular é a relação entre estes dois Estados, aliás, que no caso da dinastia Grimaldi ser interrompida o território monegasco volta a pertencer à França. Tal fato esteve muito próximo de ocorrer no princípio do século XX, quando o casamento do Príncipe Júlio II não havia produzido herdeiros. A solução foi o reconhecimento de uma filha ilegítima  que tivera com uma dançarina da cabaré de conduta pouco recomendável. Esta menina, chamada Charlotte-Louise, tornou-se princesa de Mônaco e futuramente mãe de Rainier III, o qual se tornou célebre por seu casamento com a atriz americana Grace Kelly.

              Atualmente, a diversificação das atividades econômicas se vê representada pela instalação de empresas não-poluentes como as de cosméticos e também pelo o crescimento da indústria de construção civil, sendo que Mônaco pode se orgulhar de ter o metro quadrado mais caro do mundo! Mas o turismo continua sendo o carro forte da economia e atraindo um número gigantesco de visitantes a cada ano. Muitos destes se encantam com o estilo de vida abastado e acabam escolhendo o principado para gastarem os milhões que arrecadaram ao longo da vida, tornando o custo de vida extremamente alto e dando ao país a curiosa condição de ter sua população nativa como minoria. Apenas 21% dos moradores de Mônaco são monegascos, sendo o grupo majoritário composto por franceses, seguidos por italianos.

Wialliam Grover-Williams - 1929

     Dotado de uma vida cultural bastante diversifica, Mônaco oferece uma infinidade de opções para o turista desfrutar de diversas atividade ligadas às artes, ao esporte e à cultura. Nenhuma atividade porém é mais relacionada ao principado do que o Grande Prêmio de Fórmula 1. Realizado desde 1950, quando sagrou-se campeão o argentino Juan Manuel Fangio, correndo pela italiana Alfa Romeo, o GP de Mônaco é herdeiro de disputas ainda mais antigas, que remonta o ano de 1929, quando o vencedor foi o lendário piloto William Grover-Williams, destacado membro do Royal Army e operador da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, foi capturado pelos nazistas e morto em um campo de concentração em 1945, pouco antes da libertação liderada pelos Estados Unidos.

                  Mas até hoje ninguém obteve melhor desempenho pelos estreitos caminhos das ruas de Mônaco que o brasileiro Ayrton Senna. Considerado um dos melhores pilotos de todos os tempos, foi naquele complicado circuito que Senna demostrou todo o seu talento empreendendo com o francês Alain Prost alguns dos mais memoráveis duelos automobilísticos. Até hoje o brasileiro é recordista de vitórias em Mônaco, sagrando-se campeão em 1987 e ininterruptamente entre os anos de 1989 a 1993. Pegue uma carona com Ayrton Senna e conheça um pouco mais do principado onde ele foi rei...

                    Conhecer Mônaco é a realização de um sonho charmoso. Seus palácios, os hotéis luxuosos e restaurantes finos são convites para os maiores prazeres da vida... Mas estes prazeres custam bem caro!!! A forma mais indicada para conhecer o principado é através de um cruzeiro ou partindo de Nice, de carro, como veremos em uma postagem futura...

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O Sul da França

              Um dos maiores orgulhos nacionais franceses é a possibilidade que o território metropolitano possui de oferecer diversos tipos de climas e, consequentemente, uma gama imensa de diferentes modalidades turísticas, desde charmosas estações de esqui até praias paradisíacas, distanciadas de poucos quilômetros. Não é à toa que o país é o maior arrecadador europeu de recursos com o turismo internacional, perdendo no contexto mundial apenas  para os Estados Unidos. Apenas como parâmetro de comparação, podemos afirmar que, com um território cerca de 15 vezes menos que o Brasil, a França produz anualmente uma receita diretamente relacionada com as atividades turísticas dez vezes maior, ultrapassando os 60 bilhões de dólares.

           Uma das regiões que mais contribui para esta receita fabulosa é, sem dúvida, o sul da França, banhado pelas águas do Mediterrâneo, herdeiro de tradições milenares e possuidor de um peculiar estilo de vida ligado ao luxo, à beleza, à tranquilidade de pequenas cidades medievais mas também à uma vida noturna bastante agitada em alguns centros regionais, como Cannes, Marseille e Saint Tropez...

 

Occitanie

 Provence-Alpes-Côte d'Azur

                  De acordo com a restruturação territorial de 2016, o sul do da França Metropolitana corresponde às regiões de Provence-Alpes-Côte d'Azur e Occitanie, sendo que esta última resultou da unificação de áreas que muito se aproximavam de antigos feudos da Idade Média, como Languedoc e Roussillon. Um passado mais longínquo que o medieval, contudo, é evidenciado por diversas construções da antiguidade clássica, como a Arena de Nimes, antigo anfiteatro romano construído em 27 a. C., no período conturbado de Roma em que a República era substituída pelo Império, liderado por Augusto.

 

               A posição estratégica desta região, se constituindo uma importante porta de entrada para a Europa por intermédio de seus portos, fez com que a área fosse disputada por diversos povos, incluindo gauleses, romanos, visigodos, muçulmanos, ingleses e francos. O legado destas disputas que chegou até nossos dias é representado por diversas obras que dão seu particular testemunho do desenvolvimento humano, de diferentes culturas e em distintos períodos de desenvolvimento. 

                     Neste contexto, além das construções romanas já citadas, elevam-se também como pontos de grande importância, antigos castelos, cidades medievais fortificadas, fortalezas e canais artificiais construídos há centenas de anos... 

                  O canal de Midi, por exemplo, que corta a região da Ocitânia, foi inaugurado em 1681 e se destinava a possibilitar a navegação entre o Atlântico e o Mediterrâneo sem a necessidade de passagem pelo estreito de Gibraltar, região bastante conflituosa ao longo da História por significar um importante ponto de passagem. Considerado antigamente de importância estratégica tanto por aspectos econômicos quanto militares, hoje o Canal do Midi é um dos patrimônios da França reconhecidos pela UNESCO como sendo de interesse da Humanidade, destinando-se quase que exclusivamente ao turismo.

                  Outro monumento de espetacular beleza e também Patrimônio da Humanidade é a cidade de Carcassonne, uma das mais bem preservadas cidades fortificadas do medievo. Sua relevância histórica, particularmente revelada no contexto da Guerra dos Cem Anos quando resistiu a um cerco liderado por Eduardo de Woodstock - O Príncipe Negro - lhe rendeu, juntamente com a Abadia de Saint Michel, o reconhecimento como um dos bastiões da nacionalidade francesa e símbolo da resistência da Pátria ante aos invasores.

   

                     Nesta região se encontra também a cidade de Avignon, antiga sede do papado e testemunha de um dos períodos mais conturbados da história da fé católica - chamado de Cisma do Ocidente - quando a liderança da Igreja se viu dividida entre duas sedes, uma em Roma e outra na França, sendo esta divisão uma consequência direta da tentativa do rei francês Felipe IV de consolidar seu poder sobre as pretensões papais. A forte influência deste soberano - chamado de Rei de Ferro - resultou não só na transferência da sede católica para seus domínios como a expulsão dos judeus da França, o estabelecimento de impostos sobre os bens da Igreja e o extermínio da Ordem dos Templários. Amaldiçoado por Jacques de Molay,  último grão mestre da Ordem, Felipe faleceu em condições não esclarecidas menos de um ano após a morte de de Molay na fogueira. Seus filhos, um a um, se sucederam no trono... mas as sucessivas mortes resultaram na crise dinástica que ocasionou a Guerra dos Cem Anos. O rei que muito poder queria... perdeu a vida e seus descendentes a coroa!

                São realmente variados e de grande valor os diversos pontos de interesse turístico desta região... Ao longo das próximas postagens iremos destacar alguns deles como por exemplo:

- Mônaco, o principado sobre uma montanha...

- Nice, era para ser italiana, mas se tornou francesa...

- Marselha, uma porta para diversos mundos...

- Gorges du Verdon, um espetáculo natural...

- As pequenas surpresas da Riviera Francesa...

- De volta à Idade Média: Carcassonne!

- As mais belas vilas da França...

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A Abadia de Saint Michel

                A longa história do Mont Saint Michel começou em 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou edificar sobre o monte Tombe um santuário em honra ao arcanjo. A disposição de superar todas as dificuldades de se construir uma grande obra em uma elevação em uma época que todo o trabalho repousava na força física dos construtores foi justificada por constantes aparições do próprio Arcanjo São Miguel a Aubert em seus sonhos ordenando a realização de um templo em sua homenagem. Uma outra motivação possível também e menos transcendente era representada pelos constantes ataques dos pagãos vikings contra a região sob o controle do bispo.  O fato é que o monte tornou-se rapidamente  local de peregrinação de grande importância. No século X, os beneditinos instalaram-se na abadia, incentivando o desenvolvimento de uma aldeia no sopé da elevação que se estendeu até a base do rochedo durante o século XIV. 

O Sonho de Saint Aubert

Brasão da Abadia de Saint Michel

               O monte se revelou como uma das mais inexpugnáveis praças-fortes francesas ao longo da Guerra dos Cem Anos, sendo também, apesar se sua origem religiosa, um modelo da arquitetura militar do medievo. Suas muralhas e fortificações resistiram a todos os ataques ingleses e fizeram da abadia um lugar simbólico da identidade nacional. 

          Após a dissolução da comunidade religiosa por ocasião da Revolução Francesa e até 1874, o sítio foi objeto de grandes restauros os quais permitem hoje ao visitante encontrar o esplendor da construção que aos homens medievais representava uma materialização da Jerusalém Celeste sobre a Terra, ou uma imagem do paraíso... Desde 1979 o monte e sua abadia encontram-se inscritos no rol dos patrimônios da humanidade, segundo a UNESCO.. 

                

                A abadia do Mont Saint Michel é um monumento único. Sua concepção não pode ser comparada com a de qualquer outro mosteiro. Tendo em conta a forma piramidal do monte, os mestres de obra da Idade Média envolveram a rocha granítica com os edifícios. A igreja abacial localizada na parte superior, repousa sobre criptas que criam uma plataforma capaz de suportar o peso de uma igreja de 80 metros de comprimento. A construção da "Merveille", frequentemente invocada como obra prima arquitetônica do complexo, testemunha a maestria dos construtores do século XIII, que conseguiram apoiar sobre o declive do rochedo dois corpos edificados com três pisos. Conforme a edificação atinge níveis mais elevados, vai se tornando mais leve, a fim de não comprometer a estrutura de sustentação do conjunto, como um castelo de cartas de muitas toneladas...

     Destinada inicialmente aos monges beneditinos, a construção foi guiada pela necessidade do respeito às regras monásticas de São Bento, tanto quanto às imposições topográficas. Foram mantidos assim, espaços de clausura exclusivos aos religiosos que deveriam se dedicar unicamente ao trabalho e à oração ao longo de seus dias, evitando o contato com os laicos que acorriam à abadia para peregrinação ou segurança própria, em momentos de guerra. A condição social dos visitantes também era levada em conta na disposição das dependências dos prédios, havendo salas exclusivas para os guardas e para os nobres e salas comuns para a comunidade. Uma das principais diferenças era a existência de lareiras nas salas destinadas àqueles que defenderiam a Abadia dos ataques inimigos...

         O culto de São Miguel, líder da milícia celeste, teve uma grande importância na sensibilidade religiosa medieval. No Novo Testamento o arcanjo aparece no livro do Apocalipse, combatendo e vencendo um dragão, símbolo do demônio. Para o homem do medievo que vive na esperança e no medo do além, São Miguel é aquele que conduz os mortos e pesa as almas no dia do Julgamento Final. Tendo registrado uma grande expansão no Oriente a partir do século IV, o culto de São Miguel só surgiu no Ocidente a partir do século seguinte, com a construção do primeiro santuário no monte Gargano, na Itália em 492. Perto do ano 1000, as igrejas e capelas dedicadas ao arcanjo espalharam-se pela Europa, normalmente no alto de colinas ou promontórios. Após a Guerra dos Cem Anos a devoção ao santo na França tomou uma dimensão especial em virtude da resistência da Abadia contra os ingleses. Séculos depois, este culto recebe um novo impulso por ocasião da contra-reforma. Apenas um anjo militar, com sua espada em punho poderia, aos olhos da Igreja, se opor à heresia protestante. A estátua que culmina o campanário da Abadia retoma os atributos tradicionais do arcanjo de força e justiça. Foi realizada em 1897 pelo escultor Emmanuel Frémiet para coroar a nova flecha de 32 metros, sendo uma das últimas grandes transformações de uma obra que representa mais de mil anos da genialidade humana.

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A Normandia

                 A Normandia é uma região histórica e divisão administrativa mantida na restruturação territorial da França de 2014. Apesar de haver testemunhos muito antigos da presença de povos gauleses na região, inclusive realizados por Júlio César, sua origem como hoje é conhecida remonta às invasões vikings dos séculos IX e X contra o território francês que motivaram a assinatura do tratado de Saint-Claire-Sur-Epte. 

Ducado da Normandia

      Segundo este tratado, assinado em 911 entre o líder viking Rollo e o rei Carlos III,  seria cedida uma imensa área a noroeste do território dos francos, que poderia ser colonizada pelo povo de Rollo (homens do norte, north mens, normandos), em troca do compromisso de não mais serem realizados ataques contra Paris.

       O estabelecimento deste tratado foi considerado por boa parte dos nobres francos um sinal de fraqueza do rei e um dos motivos da queda da dinastia carolíngia, alguns anos mais tarde.

        A saga de Rolo e o o estabelecimento do Ducado da Normandia é parcialmente retratada na série épica do History Chanel "Vikings" na qual, apesar de algumas licenças históricas, particularmente no que se refere ao rei mitológico Ragnar Lothbrok, alguns aspectos fiéis à realidade são abordados, como a difícil conversão religiosa à fé cristã dos povos chamados bárbaros e o casamento de Rollo com a princesa Grisela de França, filha de Carlos III. 

                      O descendente de Rollo, Guilherme Conquistador invadirá a Inglaterra em 1066, tornando-se rei daquele país e iniciando a dinastia normanda. Sua descendência estará diretamente ligada à origem da Guerra dos Cem anos, crise dinástica que oporá a França e a Inglaterra de 1337 a 1453.

               Modernamente, a Normandia tem associação direta com os acontecimentos históricos da Segunda Guerra Mundial, particularmente no que se refere ao Dia D,  6 de junho de 1944, quando desembarcaram em suas praias cerca de 156.000 homens dos exércitos aliados, liderados pelos Estados Unidos e Inglaterra, que dali iniciaram a retomada da França das mãos dos nazistas, culminando com o fim da guerra no Teatro de Operações europeu em 8 de maio de 1945, conhecido como o Dia da Vitória na Europa. 

            Com uma tradição histórica tão rica, a Normandia não poderia deixar de ser também um importante polo de atração turística. Suas cidades representam geralmente um modo bastante peculiar de vida, característico do interior da França. 

            Algumas das atrações de maior destaque são o Château de Gaillard, do período anglo-normando, 



            e as praias do desembarque do Dia D e seu museu, que lembram a retomada do território francês  e o difícil período vivido pela França, tendo que se socorrer com inimigos históricos de séculos e mitigar oposições entre membros da resistência e colaboradores com o nazismo.

            Mas, sem dúvida, a mais impressionante atração da Normandia é a Abadia de Saint Michel, uma ilhota rochosa onde foi construída uma dos mais famosos templos católicos da Idade Média. Com mais de mil anos de história, a abadia foi um dos centros de força que, assim como Avignon e Carcassonne, garantiram a soberania e a unidade da França, a despeito de séculos de disputas dinásticas e conflitos sangrentos... Mas sobre Saint Michel falaremos em outra oportunidade...

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Roteiro Paris / Vale do Loire

                

                Paris é uma cidade encantadora que oferece atrações para uma estadia de muitos dias, talvez até muitos anos... Mas também oferece ótimas opções de passeios incríveis a distância relativamente pequenas e que podem ser facilmente percorridas com o eficiente transporte ferroviário oferecido particularmente pela SNCF, uma das empresas públicas da França, ou por intermédio de um carro alugado que, dependendo do número de passageiros, pode ser mais barato, oferecer uma maior flexibilidade no itinerário e possibilitar  um maior conforto.

                O local que vamos destacar neste Roteiro como complemento para sua viagem a Paris é o Vale do Loire, em virtude de sua importância histórica e das belezas arquitetônicas que oferece como atrações, incluindo inúmeros castelos de rara beleza.

 

               O Roteiro proposto apresenta valores médios, tomando como base a partida de Porto Alegre em determinada data e com a aquisição dos serviços com a antecedência oportuna. Lembramos que diversos fatores influenciam nos preços dos serviços que compõem uma viagem e que, normalmente, a antecedência no planejamento possibilita melhores preços e condições de pagamento.

               O Roteiro básico proposto é o seguinte:        
                          

1º	Domingo	12/nov	Partida
2º	Segunda-feira	13/nov	Chegada	Paris
3º	Terça-feira	14/nov	1ª Diária	Paris
4º	Quarta-feira	15/nov	2ª Diária	Paris
5º	Quinta-feira	16/nov	3ª Diária	Paris
6º	Sexta-feira	17/nov	4ª Diária	Paris
7º	Sábado	18/nov	5ª Diária	Paris	Carro
8º	Domingo	19/nov	1ª Diária	Tours	Carro
9º	Segunda-feira	20/nov	2ª Diária	Tours	Carro
10º	Terça-feira	21/nov	3ª Diária	Tours	Carro
11º	Quarta-feira	22/nov	1ª Diária	Paris	Carro

1º Dia - Partida do Brasil com destino a Paris;

2º Dia - Chegada no aeroporto e instalação no hotel. Trabalhamos com hotéis localizados nas regiões centrais das cidades visitadas e que apresentem melhor relação custo/benefício;

3º Dia - City tour por Paris em ônibus duplo deck com sistema hop on hop off, que permite a parada em diversos pontos da cidade para a realização de visitas e o posterior retorno ao itinerário, apanhando o ônibus seguinte. São permitidas um número ilimitado de descidas e subidas, dentro do horário de funcionamento do serviço, permitindo uma perfeita visualização dos principais aspectos da cidade visitada.

4º Dia - Visita a Versailles ;

5º Dia - Dia para aprofundar a visita aos pontos de interesse levantados por ocasião do city tour. Recomendamos a visitação do Museu do Louvre, a Torre Eiffel, a Champs Elysée, o Jardim da Tulherias...

6º Dia - Passeie pelos parques de Paris, como o Jardin d'Acclimatation, de Luxembourg, ou visite o museu de Rodin e o museu da Idade Média. Passeie pelas lojas que simbolizam o luxo da cidade e aproveite para adquirir suas lembranças na Rue de Rivoli...

7º Dia - Apanhe seu carro e parte em direção ao sul, para a cidade de Tours... Na chegada, visite o escritório de turismo da cidade e apanhe seus mapas locais, traçando seu planejamento de quais castelos irá visitar.

8º Dia - Explore a cidade de Tours... suas praças, igrejas, jardins e palácios.

9º Dia - Visite os palácios reais. Indicamos começar sua visita por Chambord, Amboise e Chenonceau...

10º Dia - Aprofunde sua experiência com o vale do Loire. Visite castelos medievais, suas vinícolas, prove deliciosos vinhos e desfrute da deliciosa vida do interior da França... Depois retorne a Paris e comece a planejar seu retorno...

11º Dia - Retorno para o Brasil. Aproveite seu carro para se dirigir ao aeroporto, realizando a entrega antes do embarque. Não perca a hora. A antecedência recomendada é de três horas antes do horário previsto para a partida... Retorne ao Brasil com a certeza de ter visitado um dos lugares mais lindos do mundo e já pensando em sua próxima aventura!!!

                           Locais a visitar...

Torre Eiffel

Versailles

Jardin de Tuilerie

Museu do Louvre

Chateau de Chambord

Amboise

Chenonceau

                   Serviços Inclusos 

               Estão incluídos neste Roteiro os seguintes serviços:

           - Passagens aéreas;

           - Cinco diárias de hotel em Paris, com café da manhã;

           - City tour em Paris;

           - Entrada para Versailles;

           - Aluguel de carro conforme o Roteiro;

           - Três diárias de hotel em Tours;

           - Excursão ao vale do Loire;

           - Uma diária de hotel em Paris;

           - Seguro viagem.

                 A Militur Viagens oferece suporte on line para que você tire o melhor proveito de sua viagem, indicando os locais ideias de compras, passeios complementares, shows, etc...

                    Valor

           Na presente configuração a viagem possui valor a partir de R$ 6.500,00 por pessoa em acomodações duplas 

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