O poeta romano Rutilo Namatiano escreveu certa vez "Enumerar as glórias de Roma é como contar as estrelas do céu", e, de fato, as incontáveis histórias de Roma, assim como sua inigualável história e mistérios, são o que faz dela indiscutivelmente, a Cidade Eterna.
Rômulo e Remo |
Segundo a tradição, teria sido fundada por dois irmãos, Rômulo e Remo, no oitavo século antes de Cristo. Filhos de uma princesa de Alba Longa, despojada de sua posição nobre por um tio usurpador, teriam sido jogados para a morte no rio Tibre, ainda bebes. Por interferência dos deuses, foram encontrados e amamentados por uma loba, possibilitando a sobrevivência das crianças que, posteriormente foram encontradas por um pastor e criados como plebeus. Ao atingirem a idade adulta, já cientes de sua origem nobre, invadem Alba Longa, restituem seu avô no trono e partem para a fundação de Roma. Desentendimentos sobre o local da nova cidade, porém, colocam os irmãos em rota de colisão e acabam por determinar a morte de Remo por Rômulo que se torna o primeiro rei da cidade.
Não se sabe o que é fato e o que é lenda nas primeiras histórias sobre Roma. O que é certo é que por mais de dois mil anos a cidade foi o centro do poder na porção ocidental do planeta, marcando indelevelmente a forma de pensar de nossa sociedade.
A riquíssima história da cidade, sede do império mais longevo já estabelecido pela humanidade e da religião que mais influenciou o comportamento de boa parte da população do planeta, nos deixou um enorme legado que, em pouco tempo, é bastante difícil conhecer. Para que se possa percorrer de forma satisfatória todos os pontos de destaque da cidade, seriam necessários muitos meses, talvez anos... Por isso iremos destacar apenas os principais, aqueles que não podem ser deixados de lado por ocasião de sua visita.
O Vaticano - desde 1377 tem sido a residência dos pontífices da Igreja Católica, intercalando com algumas estadas no palácio do Quirinal. Antes da transferência da corte papal para Avignon (1309 - 1377) a sede do Papado era Laterano. Em 11 de fevereiro de 1929, por intermédio do Tratado de Laterano, assinado entre Benito Mussolini e a Santa Sé, o Vaticano passa a ser um Estado independente, sob a autoridade inviolável do Papa. Dentre os principais pontos a conhecer no Vaticano, destacam-se a Basílica de São Pedro e os Museus Vaticanos.
A Basílica de São Pedro, em sua configuração atual, foi mandada construir por Júlio II, papa renascentista da família Della Rovere. O projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Bramante, mas a construção da grandiosa obra arquitetônica se estendeu por 176 anos, demandando diversos profissionais e alterações nos planos originais, incluindo contribuições de Antônio Sangallo e Michelangelo. Em frente à catedral se estende a Praça São Pedro, dominada por duas séries de colunas semicirculares, projetadas por Bernini em 1660. No centro da praça encontra-se o Obelisco Vaticano - uma relíquia egípcia com cerca de 4.000 anos, mandada trazer a Roma por ordem do imperador Augusto. Durante mais de 1.500 anos foi o local de guarda das cinzas de Júlio Cesar. Em 1586 o obelisco foi ornado com uma cruz, representando a vitória de Cristo sobre as crenças pagãs.
Os Museus Vaticanos constituem um conglomerado de renomadas instituições culturais da Santa Sé, que abrigam extensas e valiosas coleções de arte e antiguidades colecionadas ao longo dos séculos pelos diversos pontífices romanos. Além destas instituições relativamente independentes entre si, das quais algumas possuem também subseções mais ou menos autônomas. O grande destaque dos Museus Vaticanos é a Capela Sistina, mandada realizar pelo Papa Sisto IV. Suas pinturas revelam o gênio de diversos artistas, com destaque para o teto, pintado por Michelangelo entre os anos de 1508 e 1512, para o desespero do artista, que se considerava um pintor medíocre. Na verdade, neste período, Michelangelo se dedicava à construção do mausoléu de Júlio II, obra inacabada da qual resta a estátua de Moisés.
Capela Sistina |
Castel Santangelo - construído ainda na antiguidade para servir de sepulcro ao imperador Adriano e sua família, este castelo teve, ao longo de sua história diversas outras destinações, incluindo prisão, tendo como um de seus encarcerados mais ilustres o filósofo Giordano Bruno. Rebatizado de Castel Santangelo, o antigo mausóleo de Adriano passou a ser uma fortaleza para a proteção dos papas em conturbados momentos da Idade Média, servindo também de caixa-forte para a guarda do tesouro da Igreja. Atualmente abriga um museu e antigos aposentos papais.
Foro Romano - na antiguidade o Foro era a praça cercada por basílicas, templos e monumentos onde se desenrolava a vida civil da cidade. A área onde originariamente foi construído caracterizava-se por ser insalubre e impraticável, em virtude dos inúmeros cursos d'água que a atravessavam. No reinado de Prisco (616 - 579 a.C.) foi realizado complexo trabalho de drenagem com a construção da cloaca massima, possibilitando o aproveitamento da zona de talvegue das colinas da região. Aliás, uma das lendas que explicam a origem do nome da cidade faz alusão a estas colinas, sete ao total, que no idioma de então eram designadas rumas...
O Coliseu é a mais conhecida arena de gladiadores do mundo e um símbolo de Roma. Erguido como Anfiteatro Flaviano, passou a ser chamado como hoje é conhecido provavelmente em virtude de uma estátua gigantesca de Nero que existia nas imediações, chamada de Colosso. Sua construção foi iniciada no ano de 72 por Vespasiano e concluída por seu filho Tito, ambos da dinastia dos Flávios. Considera-se como motivação para sua construção a vitória sobre as revoltas judaicas que resultaram na expulsão dos judeus de suas terras ancestrais e na destruição do Templo de Salomão. Tinha a capacidade de 50 mil espectadores confortavelmente instalados, representando uma das mais geniosas obras da antiguidade. Apresentava um sistema de cobertura removível que mantinha seus frequentadores protegidos da chuva ou dos rigores do sol. Além disso, podia ser inundado, possibilitando a representação de batalhas navais, além das habituais lutas entre gladiadores, espetáculos com feras e, eventualmente, sacrifícios de cristãos.
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Praça São Pedro - Vaticano |
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