Nápoles é uma comuna do sul de Itália, da região da Campânia, província de Nápoles, com cerca de 1 000 000 habitantes, sendo a terceira cidade mais populosa da Itália após Roma e Milão e tem a segunda região metropolitana do país.
É conhecida mundialmente pela sua história, sua música, seus encantos naturais e por ser a terra natal da pizza. O centro histórico de Nápoles é Patrimônio Mundial da UNESCO.
A cidade caracteriza-se por ser emoldurada pelo monte Vesúvio, vulcão ainda ativo e que em 79 d.C. foi responsável pelo desaparecimento da cidade de Pompeia. Outro aspecto que determina seu elevado destaque como polo turístico é a proximidade de outros relevantes pontos como a chamada Costa Amalfitana e a Ilha de Capri, sendo estes os principais circuitos a serem percorridos a partir de Nápoles.
A história da cidade é bastante antiga, sendo habitada no período clássico por um povo chamado de samnita, distribuídos na região em duas cidades próximas - Paleópolis (Cidade Velha) e Nealópolis (Cidade Nova). Em 327 a.C. os romanos conquistam a região dos samnitas, dando continuidade ao processo de unificação da península italiana. Com o fim do Império Romano, Nápoles passou por diversos regimes, ora autônomos, ora submissos a uma autoridade externa. Assim, chegou a constituir um reino independente, foi ducado livre, esteve sob a influência dos Estados-Papais, foi dominada pelos espanhóis, depois pelos franceses e chegou a ser sede do Reino das Duas Sicílias - no qual aliás, nasceu a terceira Imperatriz Consorte do Brasil - Teresa Cristina - Esposa de Dom Pedro II.
Sua rica história lhe garante uma vasta herança de grande interesse turístico, como construções romanas, palácios, castelos, museus, igrejas, galerias de arte e outras atrações de grande relevância. Dentre estas, destacam-se:
- Castelo do Ovo: um dos mais antigos castelos da cidade, desempenhou até o início do século XVI as funções de palácio real dos soberanos. Seu nome deriva de uma antiga lenda, segundo a qual o poeta Latino Virgílio teria escondido um ovo mágico no edifício que manteria em pé toda a fortaleza. A sua quebra provocaria não só o colapso do castelo, mas também uma série de ruinosas catástrofes na cidade de Nápoles.
- Castel Nuovo: Sua construção foi iniciada em 1279, por ordem de Carlos I de Anjou, sendo ocupado em 1285 por Carlos II de Nápoles. Em 1347 foi saqueado pela armada húngara, sendo gravemente danificado. Restaurado e fortificado por Joana I de Nápoles, tornou-se uma resistente fortaleza contra vários assédios subsequentes. Depois do saque de Nápoles em 1494 pelos franceses, o castelo deixou de ser residência real e assumiu a função de fortaleza militar.
- Palácio Real: O edifício se localiza na Praça do Plebiscito, tendo sido construído em 1600 por Domenico Fontana, sob encomenda do vice-rei espanhol para hospedar o rei Filipe III de Espanha, esperado em Nápoles para uma visita oficial que nunca aconteceu. O palácio tornou-se sucessivamente residência do vice-rei espanhol, do vice-rei austríaco e, finalmente, dos reis da Casa de Bourbon. A residência real foi mudada para Caserta no século XVIII, uma vez que esta cidade, afastada do litoral, era mais defensável do assalto naval do que Nápoles. No período compreendido entre 1806 e 1815, sob o domínio francês, o castelo foi enriquecido por Joaquim Murat e Carolina Bonaparte com decorações e adornos neoclássicos provenientes do Palácio das Tulherias de Paris.
- Praça do Plebiscito: também chamada Largo di Palazzo ou Foro Regio, é uma grande praça de Nápoles, com uma área de 25 mil metros quadrados. Encontra-se rodeada por importantes construções, como a basílica de San Francesco di Paola, o Palácio Real, o Palazzo Salerno e o Palazzo della Prefettura. Seu nome se deve ao plebiscito realizado em 21 de outubro de 1860 que deliberou sobre a unificação de Nápoles ao Reino da Itália, unificado sob a dinastia de Saboia. Durante muitos séculos a praça foi o local de realização de diversas festas populares, mantendo ainda esta tradição, particularmente por ocasião do Natal, quando feiras de produtos artesaneis e exposições artísticas dominam o espaço.
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Vila Júpiter - Palácio de Tibério em Capri |
- Ilha de Capri: com pouco mais de 10 Km² Capri não seria mais do que uma pequena ilhota no golfo de Nápoles com praias paradisíacas, não fosse um detalhe em sua história: o segundo imperador romano, Tibério, filho adotivo de Augusto César, abandonou a vida agitada de Roma e exerceu o poder a partir de seu palácio em Capri. Muito se especula sobre esta decisão de Tibério, cujos traços de personalidade que nos chegaram através de relatos históricos denunciam uma mente perturbada. Provavelmente não tenham sido as belas praias que atraíram o perturbado imperador, mas o medo absoluto de ser vítima de uma conspirata como as que ele próprio criava para eliminar seus possíveis oponentes. Talvez tenha colaborado para seu isolamento a repulsa que sentia por sua própria aparência, desprovido de cabelos e com o rosto coberto por pústulas... A verdade é que ainda hoje pode-se visitar em Capri as ruínas do que foi, contra todos os prognósticos, a sede do maior império do mundo.
- Costa Amalfitana: é uma costa de grande beleza natural localizada na Província de Salerno. É classificada pela UNESCO desde 1997 como Património Mundial da Humanidade. Compreende as comunas de Vietri Sul Mare, Cetara, Tramonti, Maiori, Minori, Ravello, Scala, Atrani, Amalfi, Conca dei Marini, Furore, Praiano e Positano. A presença de construções estre escassas porções de terra íngreme e o mar lembram bastante a região de Cinque Terre, também na Itália. Distante apenas 60 Km de Nápoles, o conjunto de pequenas vilas é uma das principais atrações da região, oferecendo a oportunidade de descanso junto à natureza exuberante.
- Pompeia: outra grande atração que pode ser acessada a partir de Nápoles são as ruínas da antiga cidade de Pompeia, às quais convergem cerca de dois milhões e meio de turistas por ano. Mas este tema abordaremos mais tarde...
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Castel Nuovo |
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